Thursday, August 30, 2007

SOBRE DIREITOS HUMANOS E O HUMANO AO LADO

Não tenho grandes teorias, nem mesmo li os grandes mestres do pensamento humano. Do conhecimento adquirido pela nossa raça, sei muito pouco. O que tento “ver” é o ser - humano que vive ao meu lado. Descobrir no outro a minha própria essência é um exercício necessário ao meu crescimento. Sentir que eu e o outro somos um só me faz entender, compreender o sentido do “amor ao próximo”. Buscar ver no outro meus erros, minhas falhas, mas também meus acertos, as conquistas me fazem ser ou tentar ser mais tolerante. Penso que a luta por um mundo melhor, e nisso acredito com cada átomo do meu corpo, começa dentro do meu lar. Não sei salvar o mundo, mas posso acolher o meu irmão, ouvi-lo, falar, se ele quiser ouvir e principalmente não forçar nele a mudança que tento fazer em mim. Acredito no amor de mão única. O amor que dou só é verdadeiro se eu não precisar ser amada. O respeito, a compreensão, a tolerância só serão grandes se eu não os exigir para mim. Tomarei emprestado a filosofia de Francisco de Assis, na canção de Pe Zezinho: “Irmão sol, irmão vento, irmã lua, irmão lobo, tu és meu irmão irmão”. Para dizer que tomo como irmãos, todas as criaturas divinas


25/08/07


Tenho escrito textos muito melancólicos, cheios de dúvidas existenciais, de desistências, então parei e olhei-me, não sou assim com as pessoas que me cercam, ao contrário. Sou sempre otimista, beirando a alienação, aconselho e levo, ou tento levar as pessoas ao perdão incondicional. Nenhuma dor, eu digo, é insuportável, nenhuma mágoa é imperdoável. Prego a tolerância total e absoluta, irrestrita, até cunhei (será que fui eu mesmo?) a expressão "deficientes morais". Se somos educados a aceitar e conviver com os deficientes físicos e mentais, o que é o correto, devemos se capazes tbém de tolerar os deficientes morais. Se prego direitos humanos para presos de "qquer crime" é necessário e urgente a extensão desses direitos às pessoas do meu convívio diário, aquelas que agem da forma que eu abomino, que fazem o que eu condeno com veemência, e principalmente aquelas que agem de forma a mexer com meus instintos mais caros, com meus valores, que andem na contramão de tudo que apregôo. Aí é que mostrarei a capacidade de crescimento espiritual. Perdoando ao meu irmão, mas especialmente perdoando-ME por sentir raiva, por não vê-lo em sua essência, que é a mesma que a minha. Por não enxergar no meu próximo o prologamento dos meus atos, por cegar-me a capacidade de perceber que tenho a mesma possibilidade ao erro. Perdoando-me mais por ser desonesta ao pesar meus erros em comparação aos dos meus irmãos. É a mim que preciso perdoar, pois não sou ninguém pra perdoar o meu irmão e MAIS, não sou NADA pra ter a audácia, o cinismo de ofender-me com o que sou capaz de fazer tbém.

Monday, August 20, 2007

Tem coisa melhor do que comer pequi na casa da mãe?!?!?!Não tem. Não pode ter! Se tem não me disseram, ou pior ainda, esconderam de mim.

Sunday, August 19, 2007



Dia do orgulho GAY de Colatina



Eu fui, ou melhor fomos. Eu, minha filha e o marido. Engraçado é o tanto que chamamos atenção das pessoas. Tudo bem que eu estava com uma coroa de fru-fru vermelho na cabeça, outro fru-fur rosa no pescoço, minha filha tinha uma peruca laranja e meu marido um fru-fru azul, mas não, não era só isso. Não foi o visual que chamaou a atenção das pessoas e grupos organizados e sim o fato de uma família "tradicional" estar ali pelo simples prazer de estar ali. As pessoas nos perguntavam se tinhamos alguém da família alí protestando tbém, e obviamente, respondíamos que não, então ficava o espanto. dois sites e um jornal vieram nos fotografar, pois NÓS éramos estranhos(?). Confesso que fiquei orgulhosa, acostumei-me a ser diferente e passei a gostar disso. Mas é lamentável, não é possível chamar atenção por estar simplesmente apoiando e levando minha filha de 09 anos para conviver com o diferente, qdo TODOS somos diferentes. A diferença É normal e saudável e comum... Foi uma festa bonita, pequena, eu confesso que achei, mas bonita. Alguém me disse que por Colatina ser uma cidade do interior e de ter uma gde comunidade religiosa a festa até que foi grande, mas sendo o povo daqui tão festeiro achei que tivesse mais gente. O bom foi ver que outras crianças tbém estavam lá, e que alguns políticos até pseram sua cara a tapa e apoiaram a causa. E melhor ainda foi ver pessoas de mãos dadas, namorando, dançando, exibindo toda sua jovialidade. Pessoas alegres, resolvidas, em busca de um mundo melhor. Misturou-se tudo, luta por direitos homossexuais, conta a machismo e a igualdade racial. Tomara que essa luta seja breve e que se torne apenas um capítulo de algum livro de história, que ensinará às crianças que no passado essa pessoas ERAM perguidas por se assumirem diferentes. Tomara.

Saturday, August 18, 2007


Já que estou sempre falando deles aí estão: Pluto e sua esposa, Monique.

PASSARIN SEM PEZIM
Texto "véio"
Não me lembro bem como nem por que comecei, mas como queria colocar algo novo no blog, achei esse e vou colocá-lo:

Apesar de não ser a mesma noite... hoje é di e um dia lindo. Sempre acho belas as manifestações da natureza, talvez por isso sou triste... Os meus "passarinhos" estão na varanda comendo arroz. Já me deram bronca, pois eles vêm aqui, comem e fazem cocô nas varandas dos vizinhos. Parei por um tempo de alimentá-los mas eles continuavam vindo aqui. Não resisti. Tem um que gosto em especial. ele não tem um dos pezinhos. Eu o conheço desde 2001, qdo nos mudamos pra cá. Ele me visitava já no outro apartamento. Gosto mais dele pq ele é corajoso. é oúnico que come com a gente olhando. Às vezes ele cisma e entra casa adentro, passeia, faz cocô em algum lugar (já fez até no teclado do computador!) depois vai embora. Gosto deles. Tem um outro, que pesno ser fêmea, não sei pq, mas penso, que chega só, senta na grade da varanda e canta uma doce canção. Não é triste, é doce, suave, meiga, qse uma oração. Assovio e ela responde, pára um pouco e continua a canção. Fico como se tentando me comunicar com ela, e ela me ouve, pára novamente, mas volta a cantar... Queria ir com eles. Pertecer ao bando deles. Ou talvez não. Minhas asas são pequenas não me levariam muito longe....